O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou, em março, o resultado de uma auditoria operacional realizada no Programa Mais Médicos. A fiscalização se concentrou no projeto Mais Médicos para o Brasil, que aloca médicos em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A auditoria identificou fragilidades na supervisão dos médicos integrantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil, uma vez que, dos 13.790 médicos participantes, pelo menos 4.375 (31,73%) não possuíam supervisores indicados no sistema informatizado do Ministério da Saúde.
Também foram levantadas questões acerca das dificuldades apresentadas pelos médicos participantes para o exercício de suas atividades profissionais. Foram realizadas entrevistas com 114 médicos e cerca de 35% relataram dificuldade de comunicação devido a diferenças linguísticas. A auditoria também mostrou falhas na distribuição geográfica dos médicos do projeto, indícios de que médicos participantes acumulam atividades com carga horária excessiva, ações frágeis de avaliação e monitoramento do programa.
O TCU determinou ao Ministério da Saúde que elabore plano de ação contendo cronograma de implementação de medidas corretivas com relação às fragilidades identificadas.
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Fonte: Tribunal de Contas da União